Na verdade, é necessário dizer que, no segundo bimestre, houve um turbilhão de emoções na minha vida. Gincana (ganhamos \o/), provas, desentendimentos, brigas, intrigas e um período de transição. Sim. Transição de uma péssima fase para uma de novas esperanças (ou não). É, parece - pelo menos - que todo o sofrimento vivido no passado fica cada vez mais distante e uma nova perspectiva nasce.
Passei muito tempo da minha vida dando atenção a uma só "coisa". E suspirava pelos cantos, contava as horas, me sentia extasiada quando a via e ainda por cima tentava de tudo pra que a situação ficasse melhor. E quando a decepção veio, fiquei tão triste, tão abalada que um objetivo o qual vinha lutando desde o início do ano passado, parece estar mais longe.
E começo deste ano veio com novas esperanças. Entre estas, uma nova pessoa a qual eu já conhecia, porém tinha falado umas duas ou três vezes. Era o que mais estava ao meu alcance. Não sabia realmente se poderia acontecer algo, deixei o tempo passar pra ver se realmente o sentimento afloraria. E aflorou.
Eu não sei. Pra mim ele é não é bonito; mas também não é feio. Dizem que não é muito comportado, não estuda. Honestamente, eu quero um amor e não um professor ou um pai. E passei a sentir os mesmos sintomas: pernas bambas, suspiros, coração acelerado e uma estranha ansiedade para o sinal das 10:00 da manhã tocar.
Mas sempre tem um obstáculo. Ele cai de amores por uma amiga minha. Ela está namorando, legal. Ele não faz o tipo dela, legal dois. Agora tenta enfiar isso na cabeça de um menino apaixonado. Não, não dá. Esperanças zero. Não tenho vontade de fazer mais nada. Porém, os amigos insistem: "Vai, mas cativa ele como HOMEM, não como amigo" - devo dizer que fiquei um pouco assustada com esse conselho.
Agora não sei o que fazer. Se continuo a admirar de longe ou então se tomo alguma atitude. É uma dúvida. Uma grande dúvida; fruto de dores do passado.
Anelise de Nazaré.
sábado, 19 de junho de 2010
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