é, eu quis.
domingo, 5 de setembro de 2010
sábado, 4 de setembro de 2010
Um novo recorde
Eu pensei muitas vezes em apenas ligar para o que realmente poderia mudar a minha vida para melhor. No entanto, quando eu tinha êxito nas minhas batalhas, eu sentia um vazio. Um vazio o qual eu tinha certeza que não era pra ser preenchido com o alimento do corpo e sim com o alimento da alma: o amor.
Sofremos quando criamos expectativas, já dizia um grande amigo. No meu caso, se expectativas fossem como cabeças de gado, eu seria a empresária mais rica do ramo agropecuário. O sentimento aflorou... Eu sabia que as possibilidades eram mínimas; mesmo assim, entrei na guerra sem armadura nenhuma. Consequentemente, acabei me ferindo e o sangue ainda não está estancado.
Jurei nunca mais sofrer por "cinco letras". Nunca mais. Porém, é inevitável. E o mais triste é quando estamos debruçados no chão, quase sem ar e o inimigo faz questão de piorar a situação. O meu inimigo faz isso com o simples fato de não olhar em minha face e permanecer indiferente diante de tudo. Tudo.
Não posso reclamar de falta de aviso, já sabia qual era a sua estirpe. Porém, caí no mesmo buraco: acreditei demais na beleza interior e sem querer, acabei me expondo e mostrando as minhas cartas. Tinha perdido a partida e não havia chance alguma de revanche.
E eu aqui, a sofrer de uma forma estranha... Alguns estariam a odiar o adversário, mas eu não sou assim. Apesar de passar por muitos momentos ruins e eles, em sua maioria, causados por pessoas cuja alma não se encontra com a minha, não consigo sentir ódio. Rezei pela sua felicidade e fui atendida. Ele está feliz, mais do que nunca. Mas o que eu queria mesmo era poder abraçá-lo sem vergonha nenhuma e muito menos sem aquela dor que vem de dentro da gente e faz as lágrimas aparecerem. Mas eu não posso.
É, querida, Anelise. Você bateu mais um recorde. Nunca em sua vida você tinha sofrido tanto assim.
Sofremos quando criamos expectativas, já dizia um grande amigo. No meu caso, se expectativas fossem como cabeças de gado, eu seria a empresária mais rica do ramo agropecuário. O sentimento aflorou... Eu sabia que as possibilidades eram mínimas; mesmo assim, entrei na guerra sem armadura nenhuma. Consequentemente, acabei me ferindo e o sangue ainda não está estancado.
Jurei nunca mais sofrer por "cinco letras". Nunca mais. Porém, é inevitável. E o mais triste é quando estamos debruçados no chão, quase sem ar e o inimigo faz questão de piorar a situação. O meu inimigo faz isso com o simples fato de não olhar em minha face e permanecer indiferente diante de tudo. Tudo.
Não posso reclamar de falta de aviso, já sabia qual era a sua estirpe. Porém, caí no mesmo buraco: acreditei demais na beleza interior e sem querer, acabei me expondo e mostrando as minhas cartas. Tinha perdido a partida e não havia chance alguma de revanche.
E eu aqui, a sofrer de uma forma estranha... Alguns estariam a odiar o adversário, mas eu não sou assim. Apesar de passar por muitos momentos ruins e eles, em sua maioria, causados por pessoas cuja alma não se encontra com a minha, não consigo sentir ódio. Rezei pela sua felicidade e fui atendida. Ele está feliz, mais do que nunca. Mas o que eu queria mesmo era poder abraçá-lo sem vergonha nenhuma e muito menos sem aquela dor que vem de dentro da gente e faz as lágrimas aparecerem. Mas eu não posso.
É, querida, Anelise. Você bateu mais um recorde. Nunca em sua vida você tinha sofrido tanto assim.
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