Eu pensei muitas vezes em apenas ligar para o que realmente poderia mudar a minha vida para melhor. No entanto, quando eu tinha êxito nas minhas batalhas, eu sentia um vazio. Um vazio o qual eu tinha certeza que não era pra ser preenchido com o alimento do corpo e sim com o alimento da alma: o amor.
Sofremos quando criamos expectativas, já dizia um grande amigo. No meu caso, se expectativas fossem como cabeças de gado, eu seria a empresária mais rica do ramo agropecuário. O sentimento aflorou... Eu sabia que as possibilidades eram mínimas; mesmo assim, entrei na guerra sem armadura nenhuma. Consequentemente, acabei me ferindo e o sangue ainda não está estancado.
Jurei nunca mais sofrer por "cinco letras". Nunca mais. Porém, é inevitável. E o mais triste é quando estamos debruçados no chão, quase sem ar e o inimigo faz questão de piorar a situação. O meu inimigo faz isso com o simples fato de não olhar em minha face e permanecer indiferente diante de tudo. Tudo.
Não posso reclamar de falta de aviso, já sabia qual era a sua estirpe. Porém, caí no mesmo buraco: acreditei demais na beleza interior e sem querer, acabei me expondo e mostrando as minhas cartas. Tinha perdido a partida e não havia chance alguma de revanche.
E eu aqui, a sofrer de uma forma estranha... Alguns estariam a odiar o adversário, mas eu não sou assim. Apesar de passar por muitos momentos ruins e eles, em sua maioria, causados por pessoas cuja alma não se encontra com a minha, não consigo sentir ódio. Rezei pela sua felicidade e fui atendida. Ele está feliz, mais do que nunca. Mas o que eu queria mesmo era poder abraçá-lo sem vergonha nenhuma e muito menos sem aquela dor que vem de dentro da gente e faz as lágrimas aparecerem. Mas eu não posso.
É, querida, Anelise. Você bateu mais um recorde. Nunca em sua vida você tinha sofrido tanto assim.
sábado, 4 de setembro de 2010
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