é, eu quis.
domingo, 5 de setembro de 2010
sábado, 4 de setembro de 2010
Um novo recorde
Eu pensei muitas vezes em apenas ligar para o que realmente poderia mudar a minha vida para melhor. No entanto, quando eu tinha êxito nas minhas batalhas, eu sentia um vazio. Um vazio o qual eu tinha certeza que não era pra ser preenchido com o alimento do corpo e sim com o alimento da alma: o amor.
Sofremos quando criamos expectativas, já dizia um grande amigo. No meu caso, se expectativas fossem como cabeças de gado, eu seria a empresária mais rica do ramo agropecuário. O sentimento aflorou... Eu sabia que as possibilidades eram mínimas; mesmo assim, entrei na guerra sem armadura nenhuma. Consequentemente, acabei me ferindo e o sangue ainda não está estancado.
Jurei nunca mais sofrer por "cinco letras". Nunca mais. Porém, é inevitável. E o mais triste é quando estamos debruçados no chão, quase sem ar e o inimigo faz questão de piorar a situação. O meu inimigo faz isso com o simples fato de não olhar em minha face e permanecer indiferente diante de tudo. Tudo.
Não posso reclamar de falta de aviso, já sabia qual era a sua estirpe. Porém, caí no mesmo buraco: acreditei demais na beleza interior e sem querer, acabei me expondo e mostrando as minhas cartas. Tinha perdido a partida e não havia chance alguma de revanche.
E eu aqui, a sofrer de uma forma estranha... Alguns estariam a odiar o adversário, mas eu não sou assim. Apesar de passar por muitos momentos ruins e eles, em sua maioria, causados por pessoas cuja alma não se encontra com a minha, não consigo sentir ódio. Rezei pela sua felicidade e fui atendida. Ele está feliz, mais do que nunca. Mas o que eu queria mesmo era poder abraçá-lo sem vergonha nenhuma e muito menos sem aquela dor que vem de dentro da gente e faz as lágrimas aparecerem. Mas eu não posso.
É, querida, Anelise. Você bateu mais um recorde. Nunca em sua vida você tinha sofrido tanto assim.
Sofremos quando criamos expectativas, já dizia um grande amigo. No meu caso, se expectativas fossem como cabeças de gado, eu seria a empresária mais rica do ramo agropecuário. O sentimento aflorou... Eu sabia que as possibilidades eram mínimas; mesmo assim, entrei na guerra sem armadura nenhuma. Consequentemente, acabei me ferindo e o sangue ainda não está estancado.
Jurei nunca mais sofrer por "cinco letras". Nunca mais. Porém, é inevitável. E o mais triste é quando estamos debruçados no chão, quase sem ar e o inimigo faz questão de piorar a situação. O meu inimigo faz isso com o simples fato de não olhar em minha face e permanecer indiferente diante de tudo. Tudo.
Não posso reclamar de falta de aviso, já sabia qual era a sua estirpe. Porém, caí no mesmo buraco: acreditei demais na beleza interior e sem querer, acabei me expondo e mostrando as minhas cartas. Tinha perdido a partida e não havia chance alguma de revanche.
E eu aqui, a sofrer de uma forma estranha... Alguns estariam a odiar o adversário, mas eu não sou assim. Apesar de passar por muitos momentos ruins e eles, em sua maioria, causados por pessoas cuja alma não se encontra com a minha, não consigo sentir ódio. Rezei pela sua felicidade e fui atendida. Ele está feliz, mais do que nunca. Mas o que eu queria mesmo era poder abraçá-lo sem vergonha nenhuma e muito menos sem aquela dor que vem de dentro da gente e faz as lágrimas aparecerem. Mas eu não posso.
É, querida, Anelise. Você bateu mais um recorde. Nunca em sua vida você tinha sofrido tanto assim.
sábado, 21 de agosto de 2010
É justo e necessário
"Na verdade é justo e necessário dizer que eu sou mais uma pessoa qualquer no mundo, mas faço de tudo para no futuro não morrer como mais uma pessoa qualquer num planeta de 6,8 bilhões de pessoas. Não gosto do que vejo no meu espelho e muito menos do que vejo pelo lado de fora da janela. Penso que o mundo poderia ser melhor se as pessoas deixassem de pensar apenas em si... E também, se eu deixasse de pensar que os meus problemas são os piores do mundo. Sou feliz e não escondo os meus sentimentos; beijo, abraço e digo "pode contar sempre comigo", mas me decepciono muito fácil. Uma decepção pra mim é uma ferida que demora a cicatrizar. Não gosto de muita coisa, odeio futilidade e o meu conceito de belo vai muito mais além de rostinhos bonitos que, no fundo, não passam de cascas vazias. Não me julgue pelas minhas atitudes, talvez você não entenda o que se passa dentro de mim e muito menos procure entender. É muito fácil tomar conclusões precipitadas sem uma boa análise. Posso parecer infantil, mas sou bem mais crítica que os meus próprios pais; não mostro esse meu lado porque ainda tenho muita coisa pra viver dessa minha juventude. Não quero deixar de sonhar; os meus sonhos são as armas no meu arsenal. Armas as quais me acompanharão até o fim dessa guerra que chamam vida. E se for pra escolher uma coisa que eu mais gosto em mim, seria o meu senso de justiça."
Anelise de Nazaré.
Anelise de Nazaré.
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
Confesso
Eu precisava escrever isso aqui antes que algo mais venha me apunhalar e me puxar para o buraco da tristeza:
• Não, não gosto de muita coisa que a maioria gosta. Exemplo: Crepúsculo, Justin Bieber, Pagode e modismos como o chamado "Rebolation" do Parangolé.
• Sou uma pessoa muito crítica, apesar de passar uma imagem de menina idiota.
• Sou sensível, choro vendo até comercial e nunca usei as minhas lágrimas pra conseguir algo.
• Sei de muitos podres sobre muitas pessoas as quais me ODEIAM, mas nunca me passou em mente usar isso contra elas, apesar de passar por muita coisa ruim, sou honesta.
• Às vezes me dá vontade de sair da intensiva, que de intensiva não tem quase NADA.
• Por horas penso em desistir dos meus sonhos, porém sei que tem muita gente que diz gostar de mim que quer isso. E pra eles, digo que EU NÃO VOU DESISTIR, SEUS OTÁRIOS!
• E daí se eu gosto do que é diferente? E daí se ele não é bonito? Tanta gente considerada bela pela aparência física mas que não passa de mais uma pessoa vazia e sem valores.
• Não consigo conter os meus sentimentos e muito menos ser falsa com ninguém. Se não gosto de você, não gosto e pronto. Não faço tipos pra agradar ninguém e se acham que eu faço, rebato: recebi educação dos meus pais.
• Não gosto de me arrumar muito, não me acho bonita, não tenho paciência pra fazer compras no shopping e odeio gente fútil. ODEIO.
• Demonstro a minha raiva chorando pra evitar uma explosão de palavrões. Sorte dos meus "fãs", seriam tão humilhados que desejariam nunca ter nascido.
• Gosto de açaí com açúcar - É, ME DEU VONTADE DE DIZER ISSO.
Ah, agora eu me sinto bem melhor.
• Não, não gosto de muita coisa que a maioria gosta. Exemplo: Crepúsculo, Justin Bieber, Pagode e modismos como o chamado "Rebolation" do Parangolé.
• Sou uma pessoa muito crítica, apesar de passar uma imagem de menina idiota.
• Sou sensível, choro vendo até comercial e nunca usei as minhas lágrimas pra conseguir algo.
• Sei de muitos podres sobre muitas pessoas as quais me ODEIAM, mas nunca me passou em mente usar isso contra elas, apesar de passar por muita coisa ruim, sou honesta.
• Às vezes me dá vontade de sair da intensiva, que de intensiva não tem quase NADA.
• Por horas penso em desistir dos meus sonhos, porém sei que tem muita gente que diz gostar de mim que quer isso. E pra eles, digo que EU NÃO VOU DESISTIR, SEUS OTÁRIOS!
• E daí se eu gosto do que é diferente? E daí se ele não é bonito? Tanta gente considerada bela pela aparência física mas que não passa de mais uma pessoa vazia e sem valores.
• Não consigo conter os meus sentimentos e muito menos ser falsa com ninguém. Se não gosto de você, não gosto e pronto. Não faço tipos pra agradar ninguém e se acham que eu faço, rebato: recebi educação dos meus pais.
• Não gosto de me arrumar muito, não me acho bonita, não tenho paciência pra fazer compras no shopping e odeio gente fútil. ODEIO.
• Demonstro a minha raiva chorando pra evitar uma explosão de palavrões. Sorte dos meus "fãs", seriam tão humilhados que desejariam nunca ter nascido.
• Gosto de açaí com açúcar - É, ME DEU VONTADE DE DIZER ISSO.
Ah, agora eu me sinto bem melhor.
domingo, 25 de julho de 2010
Mistério
Íamos tão bem... A nossa conversa - mesmo por internet - fluía; não só da minha parte e isso me deixava um pouco esperançosa. Sua humildade, gratidão e criatividade eram coisas que me enchiam os olhos e, sem perceber, faziam o meu coração bater mais rápido. Não tinha mais dúvida; as risadas à toa e os suspiros pelos cantos da casa só me levavam a uma conclusão: eu estava apaixonada. Tinha tudo pra dar certo.
Ah, se havia algo que não saía de minha mente era a certeza da vitória. Sim, ele era diferente de todos os outros. Para muitas meninas, era considerado, no mínimo, feio. Mas pra mim, era o mais lindos de todos, até mais do que os "príncipes de cabelo loiro com franja e pele perfeita" os quais as meninas se derretem. A sua beleza era rara: vinha de dentro pra fora.
Não tínhamos muita coisa em comum. A começar, pelos nossos signos: peixes e áries. Os astrólogos mesmo dizem que o ariano nunca entenderá a sensibilidade do pisciano. Talvez, nesse caso, fossemos uma exceção; ele me compreendia. Outro fator era o nosso comportamento em sala de aula: estudo muito e consigo tirar notas altas com certa frequência. Ele... Bem, notas como 2 em Física e 4.2 em História eram provas concretas de que ele não era um excelente aluno. E nem almejava ser. Sua meta era outra: ser fotógrafo; mas, se fosse pra tentar a carreira acadêmica, preferia ser designer. Eu o apoiaria mesmo se ele quisesse ser gari.
E no ápice do nosso entrosamento, o meu gato - como diz o meu caro amigo Marcelo -, me faz três perguntas pelo programa de mensagens instantâneas Msn: "O que você acha de mim?" Eu, com toda a meiguice de uma menina apaixonada, disse: "Um fofo. Um lindo, humilde, criativo e fofo." Ele, por sua vez, mandou uma carinha feliz e voltou ao questionário: "Posso te fazer uma pergunta bem sincera? Ficarias comigo?" Meu estômago deu um pulo. Meu coração batia cada vez mais rápido. Sem hesitar, disse um singelo "Sim". E agora? Última pergunta: "Então, aproveitando o embalo, posse te fazer outra? Gostas de mim?"
Como? Por quê agora? Estaria ele desconfiado de algo? O que eu tinha a perder? Já não estava com o jogo ganho? Declarei, sem medo, "Sim." Eu mal podia acreditar: os sonhos de noites de verão se tornariam realidade!
"Obrigado por ter respondido."
Era isso? Só isso? A conversa correu normalmente como se ele nunca tivesse perguntado nada, absolutamente nada. E no final, ele disse que ia resolver um problema com o e-mail. E no dia seguinte: ele havia me bloqueado; ou seja, ele não queria falar comigo pelo comunicador virtual. O que eu fiz? Seria esta atitude um "fora explícito"? Fiquei triste, muito triste. Exclui o meu amor de minha rede social online e não sei o que será mim quando nos encontrarmos no colégio. Honestamente, pra mim, muita coisa deve ser esclarecida e já nem tenho esperança de tudo dar certo. O motivo de suas ações são um mistério pra mim.
Ah, se havia algo que não saía de minha mente era a certeza da vitória. Sim, ele era diferente de todos os outros. Para muitas meninas, era considerado, no mínimo, feio. Mas pra mim, era o mais lindos de todos, até mais do que os "príncipes de cabelo loiro com franja e pele perfeita" os quais as meninas se derretem. A sua beleza era rara: vinha de dentro pra fora.
Não tínhamos muita coisa em comum. A começar, pelos nossos signos: peixes e áries. Os astrólogos mesmo dizem que o ariano nunca entenderá a sensibilidade do pisciano. Talvez, nesse caso, fossemos uma exceção; ele me compreendia. Outro fator era o nosso comportamento em sala de aula: estudo muito e consigo tirar notas altas com certa frequência. Ele... Bem, notas como 2 em Física e 4.2 em História eram provas concretas de que ele não era um excelente aluno. E nem almejava ser. Sua meta era outra: ser fotógrafo; mas, se fosse pra tentar a carreira acadêmica, preferia ser designer. Eu o apoiaria mesmo se ele quisesse ser gari.
E no ápice do nosso entrosamento, o meu gato - como diz o meu caro amigo Marcelo -, me faz três perguntas pelo programa de mensagens instantâneas Msn: "O que você acha de mim?" Eu, com toda a meiguice de uma menina apaixonada, disse: "Um fofo. Um lindo, humilde, criativo e fofo." Ele, por sua vez, mandou uma carinha feliz e voltou ao questionário: "Posso te fazer uma pergunta bem sincera? Ficarias comigo?" Meu estômago deu um pulo. Meu coração batia cada vez mais rápido. Sem hesitar, disse um singelo "Sim". E agora? Última pergunta: "Então, aproveitando o embalo, posse te fazer outra? Gostas de mim?"
Como? Por quê agora? Estaria ele desconfiado de algo? O que eu tinha a perder? Já não estava com o jogo ganho? Declarei, sem medo, "Sim." Eu mal podia acreditar: os sonhos de noites de verão se tornariam realidade!
"Obrigado por ter respondido."
Era isso? Só isso? A conversa correu normalmente como se ele nunca tivesse perguntado nada, absolutamente nada. E no final, ele disse que ia resolver um problema com o e-mail. E no dia seguinte: ele havia me bloqueado; ou seja, ele não queria falar comigo pelo comunicador virtual. O que eu fiz? Seria esta atitude um "fora explícito"? Fiquei triste, muito triste. Exclui o meu amor de minha rede social online e não sei o que será mim quando nos encontrarmos no colégio. Honestamente, pra mim, muita coisa deve ser esclarecida e já nem tenho esperança de tudo dar certo. O motivo de suas ações são um mistério pra mim.
sábado, 10 de julho de 2010
sábado, 19 de junho de 2010
Dúvida
Na verdade, é necessário dizer que, no segundo bimestre, houve um turbilhão de emoções na minha vida. Gincana (ganhamos \o/), provas, desentendimentos, brigas, intrigas e um período de transição. Sim. Transição de uma péssima fase para uma de novas esperanças (ou não). É, parece - pelo menos - que todo o sofrimento vivido no passado fica cada vez mais distante e uma nova perspectiva nasce.
Passei muito tempo da minha vida dando atenção a uma só "coisa". E suspirava pelos cantos, contava as horas, me sentia extasiada quando a via e ainda por cima tentava de tudo pra que a situação ficasse melhor. E quando a decepção veio, fiquei tão triste, tão abalada que um objetivo o qual vinha lutando desde o início do ano passado, parece estar mais longe.
E começo deste ano veio com novas esperanças. Entre estas, uma nova pessoa a qual eu já conhecia, porém tinha falado umas duas ou três vezes. Era o que mais estava ao meu alcance. Não sabia realmente se poderia acontecer algo, deixei o tempo passar pra ver se realmente o sentimento afloraria. E aflorou.
Eu não sei. Pra mim ele é não é bonito; mas também não é feio. Dizem que não é muito comportado, não estuda. Honestamente, eu quero um amor e não um professor ou um pai. E passei a sentir os mesmos sintomas: pernas bambas, suspiros, coração acelerado e uma estranha ansiedade para o sinal das 10:00 da manhã tocar.
Mas sempre tem um obstáculo. Ele cai de amores por uma amiga minha. Ela está namorando, legal. Ele não faz o tipo dela, legal dois. Agora tenta enfiar isso na cabeça de um menino apaixonado. Não, não dá. Esperanças zero. Não tenho vontade de fazer mais nada. Porém, os amigos insistem: "Vai, mas cativa ele como HOMEM, não como amigo" - devo dizer que fiquei um pouco assustada com esse conselho.
Agora não sei o que fazer. Se continuo a admirar de longe ou então se tomo alguma atitude. É uma dúvida. Uma grande dúvida; fruto de dores do passado.
Anelise de Nazaré.
Passei muito tempo da minha vida dando atenção a uma só "coisa". E suspirava pelos cantos, contava as horas, me sentia extasiada quando a via e ainda por cima tentava de tudo pra que a situação ficasse melhor. E quando a decepção veio, fiquei tão triste, tão abalada que um objetivo o qual vinha lutando desde o início do ano passado, parece estar mais longe.
E começo deste ano veio com novas esperanças. Entre estas, uma nova pessoa a qual eu já conhecia, porém tinha falado umas duas ou três vezes. Era o que mais estava ao meu alcance. Não sabia realmente se poderia acontecer algo, deixei o tempo passar pra ver se realmente o sentimento afloraria. E aflorou.
Eu não sei. Pra mim ele é não é bonito; mas também não é feio. Dizem que não é muito comportado, não estuda. Honestamente, eu quero um amor e não um professor ou um pai. E passei a sentir os mesmos sintomas: pernas bambas, suspiros, coração acelerado e uma estranha ansiedade para o sinal das 10:00 da manhã tocar.
Mas sempre tem um obstáculo. Ele cai de amores por uma amiga minha. Ela está namorando, legal. Ele não faz o tipo dela, legal dois. Agora tenta enfiar isso na cabeça de um menino apaixonado. Não, não dá. Esperanças zero. Não tenho vontade de fazer mais nada. Porém, os amigos insistem: "Vai, mas cativa ele como HOMEM, não como amigo" - devo dizer que fiquei um pouco assustada com esse conselho.
Agora não sei o que fazer. Se continuo a admirar de longe ou então se tomo alguma atitude. É uma dúvida. Uma grande dúvida; fruto de dores do passado.
Anelise de Nazaré.
sábado, 22 de maio de 2010
Vida
Estava eu outro dia desses a perambular pelos blogs da vida. Um deles me chamou atenção visto que falava sobre as angústias causadas pelas palavras lançadas de boca pra fora de uma pessoa especial pra todo mundo: a mãe.
Minha mãe é muito carinhosa, faz tudo o que pode por mim e se preocupa demais. O problema é que tem vezes que algumas coisas que ela fala doem muito no meu coraçãozinho de adolescente, a exemplo: "Tu és uma inútil, não ajuda com nada em casa, é uma besta. Pensa que só as notas altas vão te garantir na vida? Não, não vão! No meu tempo - milênios atrás -, eu não tinha nem 1% do que eu dou pra ti e pro teu irmão hoje! Vê se te arruma, se cuida direito, come alguma coisa que preste - não costumo comer besteiras, só não gosto da maioria das coisas que todo o nutricionista diz ser essencial para uma alimentação saudável - os meninos não querem nenhuma menina com cara de doente e muito menos metida à intelectual."
Minha genitora tem os seguintes motivos pra dizer isso:
1 - Como já mencionado, não gosto de feijão, saladas, frutas e afins - é, não gosto mesmo; como no máximo uma banana.
2 - Não sou muito ativa nos afazeres domésticos - isso é herança da minha criação, sempre tivemos empregada em casa e fui acostumada a só enxugar a louça no dia de domingo. Sofremos uma experiência traumática com a nossa última empregada, temos apenas a Eliana, a diarista, duas vezes por semana. Mas como eu só me preocupo em estudar, a ordem da casa fica em último plano. E ela reclama disso.
3 - Sou do tipo de menina que se preocupa muito em estudar, afinal, quero um Curso muito concorrido (Direito, mas acho que não passo) e tenho consciência de que não poderei prestar vestibular em um universidade particular, já que nos próximos anos teremos muita despesas com a nossa mudança de casa. E os estudos, por vezes. me deixam muito séria, como uma advogada. Influência dos sonhos...
4 - É, sou do tipo de menina que estuda muito e se arruma pouco. É, não sou muito chegada nessas coisas de aparência apesar de sempre me sentir um patinho feio em sala de aula, ser rejeitada pelos meninos e cobrir essa condição estudando muito. Passo no máximo corretivo (por causa das olheiras), blush (sou muito pálida) e lápis de olho é sagrado, me dá efeito místico (gosto disso). Compras no shopping não me fazem à cabeça - honestamente, tenho de estar com muito saco pra realizar tal missão.
5 - Quando eu estou com a minha auto-estima lá na Região Hadal dos oceanos, eu choro, choro, choro, choro, choro. E quando a mamãe vê isso, ela fala tudo, tudo, tudo o que parece estar engasgado em sua garganta. E isso dói... Muito.
Se vocês soubessem o quanto isso me corrói por dentro... Tanta coisa acontecendo, amiga se afastando de mim porque pessoa "x" disse que eu era falsa e outra decepcionada achando que eu gosto do seu namorado - em relação a esses dois itens, nada é verdade, mas isso é outra história -, saudade de quem me odeia até a raíz dos cabelos e preocupação com as notas . Mas como eu estou em época de prova (tensão), só vou fazer alguma coisa quando a poeira abaixar; agora eu estou supersaturada pra resolver algo. E pra piorar, essa atmosfera composta de elementos químicos radioativos altamente instáveis que é a minha casa, causa um estrago enorme em mim.
Queria não me preocupar tanto com isso, ser como alguns amigos meus: "F...-se". Mas não consigo. Queria alguém pra me ouvir, pra me entender, pra enxugar as minhas lágrimas. Mas as outras pessoas também tem os seus problemas, então, venho aqui, no meu pc, compartilhar dos meus sofrimentos. Um amigo meu, o Thiago, diria que isso não tem nada a ver. Mas como ele é ele e eu sou eu, continuo a escrever aqui, sabendo que dificilmente alguém lerá - até porquê, desconheço alguém que tenha paciência pra ler isso aqui a não ser eu mesma.
Enfim, pra quem leu, palmas.
Minha mãe é muito carinhosa, faz tudo o que pode por mim e se preocupa demais. O problema é que tem vezes que algumas coisas que ela fala doem muito no meu coraçãozinho de adolescente, a exemplo: "Tu és uma inútil, não ajuda com nada em casa, é uma besta. Pensa que só as notas altas vão te garantir na vida? Não, não vão! No meu tempo - milênios atrás -, eu não tinha nem 1% do que eu dou pra ti e pro teu irmão hoje! Vê se te arruma, se cuida direito, come alguma coisa que preste - não costumo comer besteiras, só não gosto da maioria das coisas que todo o nutricionista diz ser essencial para uma alimentação saudável - os meninos não querem nenhuma menina com cara de doente e muito menos metida à intelectual."
Minha genitora tem os seguintes motivos pra dizer isso:
1 - Como já mencionado, não gosto de feijão, saladas, frutas e afins - é, não gosto mesmo; como no máximo uma banana.
2 - Não sou muito ativa nos afazeres domésticos - isso é herança da minha criação, sempre tivemos empregada em casa e fui acostumada a só enxugar a louça no dia de domingo. Sofremos uma experiência traumática com a nossa última empregada, temos apenas a Eliana, a diarista, duas vezes por semana. Mas como eu só me preocupo em estudar, a ordem da casa fica em último plano. E ela reclama disso.
3 - Sou do tipo de menina que se preocupa muito em estudar, afinal, quero um Curso muito concorrido (Direito, mas acho que não passo) e tenho consciência de que não poderei prestar vestibular em um universidade particular, já que nos próximos anos teremos muita despesas com a nossa mudança de casa. E os estudos, por vezes. me deixam muito séria, como uma advogada. Influência dos sonhos...
4 - É, sou do tipo de menina que estuda muito e se arruma pouco. É, não sou muito chegada nessas coisas de aparência apesar de sempre me sentir um patinho feio em sala de aula, ser rejeitada pelos meninos e cobrir essa condição estudando muito. Passo no máximo corretivo (por causa das olheiras), blush (sou muito pálida) e lápis de olho é sagrado, me dá efeito místico (gosto disso). Compras no shopping não me fazem à cabeça - honestamente, tenho de estar com muito saco pra realizar tal missão.
5 - Quando eu estou com a minha auto-estima lá na Região Hadal dos oceanos, eu choro, choro, choro, choro, choro. E quando a mamãe vê isso, ela fala tudo, tudo, tudo o que parece estar engasgado em sua garganta. E isso dói... Muito.
Se vocês soubessem o quanto isso me corrói por dentro... Tanta coisa acontecendo, amiga se afastando de mim porque pessoa "x" disse que eu era falsa e outra decepcionada achando que eu gosto do seu namorado - em relação a esses dois itens, nada é verdade, mas isso é outra história -, saudade de quem me odeia até a raíz dos cabelos e preocupação com as notas . Mas como eu estou em época de prova (tensão), só vou fazer alguma coisa quando a poeira abaixar; agora eu estou supersaturada pra resolver algo. E pra piorar, essa atmosfera composta de elementos químicos radioativos altamente instáveis que é a minha casa, causa um estrago enorme em mim.
Queria não me preocupar tanto com isso, ser como alguns amigos meus: "F...-se". Mas não consigo. Queria alguém pra me ouvir, pra me entender, pra enxugar as minhas lágrimas. Mas as outras pessoas também tem os seus problemas, então, venho aqui, no meu pc, compartilhar dos meus sofrimentos. Um amigo meu, o Thiago, diria que isso não tem nada a ver. Mas como ele é ele e eu sou eu, continuo a escrever aqui, sabendo que dificilmente alguém lerá - até porquê, desconheço alguém que tenha paciência pra ler isso aqui a não ser eu mesma.
Enfim, pra quem leu, palmas.
segunda-feira, 19 de abril de 2010
O Grande Homem
Esse poema é uma homenagem a uma pessoa que... Bem, a sua identidade pouco importa. Por ela tenho um grande afeição, fiz esse texto de todo o coração e não sei se um dia ela lerá. Mas enfim, espero que vocês gostem.
O Grande Homem
Eu sei quando é especial...
Nem fazia ideia de tal...
E naquele dia na casa de Deus,
encontrei o protagonista dos sonhos meus.
- Tem tudo pra ser um grande homem
mas, as lágrimas o consomem.
Chora com os olhos virados pro céu
e procura aliviar as dores com um coquetel.
De tudo ele é capaz.
Tem um grande valor
que nem a mais forte dor
inescrupulosa, desfaz.
Ele estava a chorar
por algo que mais tarde
vai, triunfante, recuperar.
- Tem tudo pra ser um grande homem
mas, as lágrimas o consomem.
Chora com os olhos virados pro céu
e procura aliviar as dores com um coquetel.
Algumas palavras e gestos
ferem os sentimentos mais singelos.
Não sabe o que pensa, nem o que diz.
Mas não o culpo...
Ele está tão infeliz...
- Tem tudo pra ser um grande homem
mas, as lágrimas o consomem.
Chora com os olhos virados pro céu
e procura aliviar as dores com um coquetel.
Rezo porque o amo
e mesmo que não fosse o caso,
tenho um enorme apreço.
Os anos passarão aos milhões
mas dele nunca esqueço.
- Tem tudo pra ser um grande homem
mas, as lágrimas o consomem.
Chora com os olhos virados pro céu
e procura aliviar as dores com um coquetel.
Anelise de Nazaré
O Grande Homem
Eu sei quando é especial...
Nem fazia ideia de tal...
E naquele dia na casa de Deus,
encontrei o protagonista dos sonhos meus.
- Tem tudo pra ser um grande homem
mas, as lágrimas o consomem.
Chora com os olhos virados pro céu
e procura aliviar as dores com um coquetel.
De tudo ele é capaz.
Tem um grande valor
que nem a mais forte dor
inescrupulosa, desfaz.
Ele estava a chorar
por algo que mais tarde
vai, triunfante, recuperar.
- Tem tudo pra ser um grande homem
mas, as lágrimas o consomem.
Chora com os olhos virados pro céu
e procura aliviar as dores com um coquetel.
Algumas palavras e gestos
ferem os sentimentos mais singelos.
Não sabe o que pensa, nem o que diz.
Mas não o culpo...
Ele está tão infeliz...
- Tem tudo pra ser um grande homem
mas, as lágrimas o consomem.
Chora com os olhos virados pro céu
e procura aliviar as dores com um coquetel.
Rezo porque o amo
e mesmo que não fosse o caso,
tenho um enorme apreço.
Os anos passarão aos milhões
mas dele nunca esqueço.
- Tem tudo pra ser um grande homem
mas, as lágrimas o consomem.
Chora com os olhos virados pro céu
e procura aliviar as dores com um coquetel.
Anelise de Nazaré
sábado, 17 de abril de 2010
Saudade...
Eu realmente, não sei o que fazer. Me sinto em um beco sem saída, prisioneira dos meus medos e de coisas que eu já devia ter jogado ao vento. Me sinto tão insegura; acordo com um peso na consciência sobre mil e uma coisas que fiz no passado; coisas as quais trouxeram grandes consequências... E eu jpá estou cansada de todos os dias ter sempre a mesma rotina:
1. Acordar com celular tocando a música do filme "Memórias de uma Gueixa" às 6:00 da manhã;
2. levantar só meia hora depois
3. tomar banho;
4.acordar a minha mãe;
5.vestir o uniforme;
6.tomar café;
7. escovar os dentes;
8. pegar o ônibus pro colégio;
9. descer do ônibus em frente a uma escola pública e receber olhares fuzilantes;
10. Dizer bom dia pro porteiro e pra Higina;
11. Entrar em sala, sentar na frente, estudar, estudar, estudar, estudar, estudar, falar com algumas besteiras com os amigos, estudar, estudar, estudar, estudar, voltar pra casa, almoçar, dormir, estudar, pc, dormir...
Estou cansada disso. E o pior de tudo é que eu tenho nem por quê reclamar, afinal, foram escolhas que fiz e se estas me parecem tão monótonas é tudo culpa minha. As pessoas falam que eu choro demais; e algumas, maldosas por sinal - infelizmente, no mundo sempre tem gente assim - dizem que isso é só "faixada". Não sei se é coisa de adolescente, que como a minha "Baleinha" mesmo diz, tem mania de ver problema em tudo. É que eu não me sinto bem, tanto por dentro quanto por fora. Evito olhar-me no espelho e constantemente penso no passado. E quando saio de minutos de nostalgia, penso em meu futuro; totalmente idealizado, em que vivemos em um mundo melhor e em que todos os meus sonhos tornaram-se reais. Mas depois, parece que alguém estala os dedos diante de mim obrigando-me a voltar à realidade. E assim, penso triste: "tenho que estudar, não fui bem em tal prova."
Ano passado, no final de mais uma quinta-feira cansativa de retorno, eu estava sentada na escada da biblioteca, sozinha a pensar sobre alguém-que-não-deve-ser-nomeado (isso foi muito Harry Potter). Quando vejo, a Profª. Ana Maria se aproxima de mim e percebe o meu estado cabisbaixo. O que a mestra disse nunca me saiu da mente: "Ás vezes, acho que você é muito séria para sua idade. Isso é muito ruim pois quando você perceber, toda a sua juventude foi embora e não vai ter como voltar atrás." Tenho tentado aos poucos livrar-me de toda essa seriedade, os meus amigos são a maior prova disso. Mas, às vezes, não dá; prefiro ficar sozinha, absorta em meus sonhos e depois... Estudar... Por enquanto, vivo pra isso.
Sinto falta de alguém que me entenda, que me console. De alguém que esteja perto de mim a qualquer hora e a qualquer momento. Senão todo o tempo, pelo menos com certa frequência. Ah, que saudade eu tenho de ti, vovó Nazaré, o quanto eu queria que a senhora estivesse aqui...
1. Acordar com celular tocando a música do filme "Memórias de uma Gueixa" às 6:00 da manhã;
2. levantar só meia hora depois
3. tomar banho;
4.acordar a minha mãe;
5.vestir o uniforme;
6.tomar café;
7. escovar os dentes;
8. pegar o ônibus pro colégio;
9. descer do ônibus em frente a uma escola pública e receber olhares fuzilantes;
10. Dizer bom dia pro porteiro e pra Higina;
11. Entrar em sala, sentar na frente, estudar, estudar, estudar, estudar, estudar, falar com algumas besteiras com os amigos, estudar, estudar, estudar, estudar, voltar pra casa, almoçar, dormir, estudar, pc, dormir...
Estou cansada disso. E o pior de tudo é que eu tenho nem por quê reclamar, afinal, foram escolhas que fiz e se estas me parecem tão monótonas é tudo culpa minha. As pessoas falam que eu choro demais; e algumas, maldosas por sinal - infelizmente, no mundo sempre tem gente assim - dizem que isso é só "faixada". Não sei se é coisa de adolescente, que como a minha "Baleinha" mesmo diz, tem mania de ver problema em tudo. É que eu não me sinto bem, tanto por dentro quanto por fora. Evito olhar-me no espelho e constantemente penso no passado. E quando saio de minutos de nostalgia, penso em meu futuro; totalmente idealizado, em que vivemos em um mundo melhor e em que todos os meus sonhos tornaram-se reais. Mas depois, parece que alguém estala os dedos diante de mim obrigando-me a voltar à realidade. E assim, penso triste: "tenho que estudar, não fui bem em tal prova."
Ano passado, no final de mais uma quinta-feira cansativa de retorno, eu estava sentada na escada da biblioteca, sozinha a pensar sobre alguém-que-não-deve-ser-nomeado (isso foi muito Harry Potter). Quando vejo, a Profª. Ana Maria se aproxima de mim e percebe o meu estado cabisbaixo. O que a mestra disse nunca me saiu da mente: "Ás vezes, acho que você é muito séria para sua idade. Isso é muito ruim pois quando você perceber, toda a sua juventude foi embora e não vai ter como voltar atrás." Tenho tentado aos poucos livrar-me de toda essa seriedade, os meus amigos são a maior prova disso. Mas, às vezes, não dá; prefiro ficar sozinha, absorta em meus sonhos e depois... Estudar... Por enquanto, vivo pra isso.
Sinto falta de alguém que me entenda, que me console. De alguém que esteja perto de mim a qualquer hora e a qualquer momento. Senão todo o tempo, pelo menos com certa frequência. Ah, que saudade eu tenho de ti, vovó Nazaré, o quanto eu queria que a senhora estivesse aqui...
sábado, 3 de abril de 2010
O poder de condenar
"Um morador de rua teve o corpo coberto por tinta spray prateada e depois recebeu um banho de urina nos pés, na madrugada de ontem, em Porto Alegre. Vanderlei Pires, de 35 anos, dormia na esquina da Rua Lobo da Costa com a Avenida João Pessoa, próximo ao centro da cidade, quando foi vítima do ataque.
De acordo com uma testemunha que acompanhou o socorro à vítima, um carro branco com jovens aparentemente alcoolizados parou próximo a Pires quando ele já estava pintado. O motorista desceu do veículo e urinou sobre seus pés.
A mulher que assistiu à cena anotou a placa do carro e entregou os dados à polícia. A vítima foi atendida no Hospital de Pronto Socorro e no Instituto Médico Legal, depois foi encaminhada a um albergue da prefeitura.
Ainda durante a manhã, o advogado Jefferson Cardoso, de 47 anos, soube do ocorrido pela imprensa e se ofereceu para representar o morador de rua. "Vim ajudar 50% como advogado e 50% como cidadão", disse Cardoso. "Faço um apelo para que alguma instituição o receba. Ele precisa começar a se tornar um cidadão e ter um pouco de dignidade." A polícia investiga o caso, mas não informou se algum suspeito foi identificado. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo "
Bem, eu não vou escrever sobre a notícia acima transcrita do site http://www.estadao.com.br/ e sim da minha reflexão a partir da declaração de minha mãe ao ver o caso no Jornal da Globo de ontem, sexta-feira, 2 de Abril:
"São um bando de filhinhos de papai! Agora esse advogado vai fazer com que os papais deles indenizem o pobre do mendigo! Se fosse meu filho, eu enchia de porrada, pintava de spray e fazia ele ficar na rua de Estátua Viva. Caso algum amigo dele perguntasse, ele diria assim: 'Não, é que eu resolvi dar uma de estátua viva pra pegar uns trocados e assim pagar a indenização daquele pobre coitado."
Minha mãe é assim mesmo. Mas eu tenho de dizer que não gostei de sua declaração. Realmente, o que os jovens fizeram com Vanderlei foi horrível. Eu pude perceber, não só pela declaração da minha querida "Baleinha", mas também por outros fatos, que a maioria dos brasileiros tem este hábito: condenar o próximo.
Isso pôde ser visto durante as sessões do Julgamento de Alexandre Nardoni e Ana Carolina Jatobá, em que os reús foram condenados a a 31 anos de prisão e 26 anos de reclusão respectivamente por homicídio triplamente qualificado. Do lado de fora do 2º Tribunal do Júri do Fórum de Santana, centenas de pessoas - incluindo mulheres com crianças de colo às 00h e 40 min - vibravam pela sentença do júri balançando as grades do tribunal e gritando: "Assassinos, assassinos, assassinos!" de tal forma que - desculpe pela comparação, mas não consigo achar outro elemento compatível - parecia a comemoração da vitória de um time de futebol. O próprio Promotor de Justiça Francisco Cembranelli declarou em entrevista:
"O que essas pessoas estão comemorando? Por causa da multidão eu tive que comparecer às sessões em carros diferentes! Uma criança foi morta, duas crianças estão órfãs e dois pais estão com seus filhos presos! A justiça foi feita, sim; mas é incrível perceber como o ser humano tenta fazer a sua própria justiça."
Agora eu me pergunto: porque o ser humano parece procurar os pecados no outro e o condena se ele, na sua condição de uma criatura que também erra, não olha pra dentro de si e percebe as suas falhas? À declaração de minha mãe, eu respondi: "Não condene esses jovens, a senhora não está dentro das leis dos homens para condená-los e muito menos é Deus para fazer tal ato." Não digo que perante às atrocidades do mundo tais como pedofilia, corrupção, assassinatos, roubos etc. fiquemos calados e sim que devemos ter em consciência de que forma estamos condenando o semelhante. É certo xingar o criminoso, surrá-lo, matá-lo - como acontece em alguns bairros de Belém, em que os cidadãos matam o bandido à sangue frio - e fazer essa tal "justiça com as próprias mãos"? Onde estão os Direitos Humanos? Sei que os aparelhos Judiciário e Executivo não são dos melhores em nosso país, mas essa justiça do "olho por olho e dente por dente" nos levará a uma barbárie.
segunda-feira, 29 de março de 2010
Poema sem título V
Uma característica marcante nos meus poemas é que 80% deles não possuem título. Não é por preguiça, é que sei lá, simplesmente não gosto. Isso acontece com os poemas favoritos e esse aqui é muito especial pra mim. É um dos meus tantos desabafos através dos poemas, fala sobre a situação do nosso mundo que parece, num cenário de tanta guerra e destruição, não ter mais jeito. Espero que vocês gostem. :)
Poema sem título V
Anelise de Nazaré
Poema sem título V
Por favor, desligue a tv.
Não sei quem ainda consegue ver
tanta dor, tanta desgraça.
A paz foi perdida,
estão desvalorizando a vida
e tem gente morrendo de "graça".
Não, não vou sair.
Quero ficar aqui e dormir
pra ver se quando acordar,
todo esse sofrimento vai passar.
Pode ser até ilusão;
talvez não venha a acabar.
Talvez, tenda só a piorar.
Quem tem a solução?
A gente canta, chora,
dança e vai embora.
Chego em casa,
no noticiário, lá está o prefeito
dizendo que tudo isso tem jeito.
É demais querer um mundo perfeito?
Estamos presos...
A vida é uma loteria
e todo nós temos um bilhete.
E que sirva de lembrete:
ela vai nos premiar um dia,
só não se sabe com o quê.
Caro amigo,
estamos numa cilada.
Não tem plano de fuga,
é impossível escapar.
Eu só faço é rezar
para pedir que nada aconteça.
Mas é puro egoísmo,
já que, enquanto rezo,
um irmão sente a falta de alguém
na mesa...
Meu Deus,
perdoe-nos pelos nossos pecados!
Fazei-nos perdoar os culpados
e se não for pedir demais
dai-nos a paz!
Meu querido amigo,
leia o que escreverei
com muita atenção.
Todas as noites peço em oração
que o Senhor te proteja,
que Nossa Senhora de Nazaré
te faça na vida ter fé;
que tudo volte ao normal
e que nada aconteça de mal.
Anelise de Nazaré
Cola...
Enfim, gostei desse negócio de ter um blog! Hoje eu vou falar sobre uma coisa muito ruim que é praticada pela maioria dos estudantes brasileiros: a Cola. Todos nós já estamos "Ivan" em saber que isso não leva ninguém à lugar algum - ou não, como no caso da prova de matemática de sábado, dia 27 de Março.
Um aluno do meu querido Colégio - identidade do mesmo será mantida em sigilo - foi pego escrevendo o resultado da prova em um micro pedaço de papel. Ele não é de colar e na primeira vez em que tentou passar cola, aconteceu uma tragédia dessa. Ele foi levado para a Coordenação e infelizmente levará um zero no boletim, sendo obrigado a estudar 3x mais para a próxima avaliação. Não houve argumento algum que mudasse a situação; é algo muito triste, povo brasileiro.
Ok, vai ter gente aqui dizendo: "Sim, e daí? Não foi comigo, besta foi ele, ora". É muito fácil dizer isso. O ser humano é assim mesmo: quando vê uma situação ao invés de refletir sobre esta e tirar lições de vida só faz criticar. O mais triste ainda é que a cola é uma ilusão. Uma doce e amarga ilusão, como diz a minha mamãezinha linda do meu coração. A nota que aparecerá no boletim é falsa, não é fruto do esforço da mente, dos calos nos dedos, das noites mal dormidas e dos convites para festas recusados.
Sei que tem muita gente que cola e o que é pior, forma "esquemas" - e muito bem tramados devo admitir - para isso. Por quê não fortalecer os laços de amizade procurando reunir os amigos para estudar? Um exemplo, quando minha mãe estava estudando para o vestibular - isso há muito, muito, muito, muito mas muuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuito tempo - ela madrugava com os amigos com a cabeça enfurnada nos livros e acordada à base de café preto com farofa de ovo. Até hoje ela e os amigos lembram disso... E hoje, todos estão formados, pós-graduados, graças a Deus e adoram uma farofa de ovo (detesto farofa de ovo).
Então, queridos brasileiros, vamos estudar. É sério! Se você acha que estudar é uma coisa tão chata e cansativa, procure maneiras de tornar essa atividade um pouco mais divertida! Daqui há alguns anos você há de perceber o quanto as horas que você passou com as suas nádegas numa cadeira, valeram muito a pena, ou melhor, a galinha inteira - entendeu? A galinha inteira!!! Você também não precisa varar a noite estudando, mas caso seja a única alternativa, vale comer alguma coisa mais saborosa que farofa de ovo :)
Beijos ♥
domingo, 28 de março de 2010
"Criar um blog - Feito!"
Bem, esse é o meu blog; a temática dele não é especificada, mas tenho um objetivo que será revelado daqui há pouco. Favor ter paciência. Bem, criar um blog estava na minha lista de "Coisas a fazer em 2010". Está lista contém exatamente 15 itens, dos quais eu só consegui realizar até a presente data, 28 de Março de 2010, 4 deles. Mas eu ainda tenho 272 dias para realizar os outros 11...
Enfim, voltando ao meu blog - isso é tão emocionante - eu já tinha vontade de criar um há muito tempo, seja pra publicar os meus poemas, meus contos e até mesmo partes de uma história que ainda está em fase de criação. Mas o motivo maior de sua criação pode ser demonstrado no título dele: "Espelho d'alma". Eu queria mesmo é mostrar um lado que as pessoas as quais convivem comigo diariamente não percebem. Não descreverei este meu "lado oculto", quero que vocês percebam no decorrer das minhas mensagens - uháuhá.
Então, pretendo postar alguns pensamentos legais, alguns dos meus poemas e até mesmo colocar algumas coisas em discussão. Mas também pretendo falar sobre música, filmes - sou apaixonada por cinema -, livros - ah, nesses sou viciada -, sobre comida - adoro comer -e prestarei algumas homenagens a pessoas muito especiais.
Como minha primeira postagem, quero dizer que na última sexta-feira, dia 26 de Março, foi uma data muito importante pra mim, pois foi nesse dia que há quatro anos eu conheci uma pessoa muito importante em minha vida. Creio que muita gente a conheça, principalmente as pessoas do Colégio Santa Rosa. Tenho muitas histórias pra contar sobre momentos que passamos juntas e ressaltar que apesar da distância, eu nunca a esqueci. Bianca Lobato, sua vaca, eu espero que um dia você chegue a ler isso: Eu te amo, minha avenca fofinha, lindinha cor-de-rosa. Favor nunca esquecer que o seu "copo-de-leite" estará sempre aqui e que eu quero aquela minha foto DE VOLTA!
Enfim, obrigada pela paciência e até a próxima postagem. Pretendo escrever algo bem bonitinho sobre a Páscoa.
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